quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Capoeira na Paraiba: no despertar de 2006

Crônica por Benedito dos Santos, o Bené, sobre a avaliação da participação da capoeira paraibana no Jornal do Capoeira

Jornal do Capoeira - www.capoeira.jex.com.br

Edição 59 - de 05 a 11/Fev de 2006

Por Benedito dos Santos

Grupo Zumbi de Cultura Populares

João Pessoa - Paraíba





Nota do Editor:
Por e-mail recebemos contribuições, críticas sempre construtivas e sugestões a respeito de ampliarmos cada vez mais a representatividade da Capoeiras nos estados. Confesso que esta tem sido uma das partes que temos nos empenhado mais, ou seja, de arrebanhar mais colaboradores para enviarem crônicas, artigos e informações diversas sobre as Capoeiras que acontecem por estes nossos brasís, e mesmo no exterior. Somente com mais colaboradores é que nosso Jornal do Capoeira alcançará a representatividade almejada não apenas por nós, mas por todos.
Para este ano de 2006 colocamos como meta a de ampliar o quadro de colaboradores, tendo-se pelo menos um crônista por Estado, além de fortalecer os estados que já temos nossos colunistas. As contribuições são totalmente espontâneas, e nossos colaboradores acabam por fazê-lo mais por amor à arte do que por algum tipo de retorno em si. É claro, acabamos, vez ou outra, refletindo o que aspectos relacionados ao que vivenciamos no dia-a-dia e em nossas regiões.
Aproveito a carona nesta crônica do Bené da Paraíba para agradecer as contribuições preciosas que já temos alcançado, e para conclamar novos colaboradores para entrar no barco, ou melhor, entrar na roda, e participarem do jogo. "Berimbau tocô... berimbau tocô, camará".
Quem atenderá ao chamado do Gunga?

Capoeiristamente,
Miltinho astronauta

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Benedito dos Santos


Caros leitores do Jornal do Capoeira, acredito que vocês não ficaram satisfeitos só com a matéria que o nosso editor Miltinho colocou no ar em sua ultima edição de 2005, isso se referindo a uma retrospectiva do que foi o ano.

Na condição de representante do Estado da Paraíba, acredito termos conquistado, para os capoeiristas daqui, um espaço aberto para veiculação de nossas informações, antes jamais tão amplamente divulgadas. Considerando-se ser o Jornal do Capoeira um veículo sem vícios - até porque, na sua idade (pouco mais de um ano), é impossível ter vícios, exceto o de toda criança: toda pureza da verdade. Como dizia o saudoso Gonzaguinha: "Eu fico com a pureza das respostas das crianças, é bonita! É bonita!".

Pois bem, envolvidos nesse clima de trabalho sério, sou fisgado que nem peixe no anzol pelo "seu" Miltinho Astronauta e o mesmo me imbuiu de colocar toda a verdade da cultura popular paraibana, principalmente a capoeira, mostrando toda a verdade dessa arte tão brasileira e assim, percorremos todo o ano de 2005. Por conta da transição final/início de ano, consequentemente, a capoeira paraibana entrou em recesso geral, mas aos poucos vão se esquentando os atabaques, pandeiros e os berimbaus, que o ano movo já esta na estrada!

O ano de 2005 foi um ano de grandes conquistas para a capoeira paraibana. Acredito ter contribuído com o processo, sendo que várias matérias foram elaboradas e editadas, várias entrevistas realizadas e valorizadas as falas dos seus autores, estão aí no ar para todos poderem conferir! Só para dar um sentido de retrospectiva, citamos: as entrevistas dos 15 anos da Palmares em João Pessoa; Festival da Capoeira Angola Comunidade; a criação da Divisão de Cultura Popular pela Prefeitura Municipal de João Pessoa; a secretaria de ação das minorias raciais. E isso é muito importante para a história da capoeira paraibana, pois acabou o eu "ouvi falar", esta arquivado, agora é história, leiam no jornal, naveguem, pois isto faz crescer!

Agora para 2006, o nosso jornal está passando por renovação visuais, coisa de guri sapeca e pais corujas. Mas tudo isto, caro leitor, deixando de lado as brincadeiras, é para lhes dar conforto editorial e vocês terem a certeza que existe um veículo de informação realmente preocupado com o "bem informar". Este é o nosso propósito. Esta é o propósito maior do Jornal do Capoeira.

Pois bem, o suor está começando a pingar por aqui, e logo logo tudo volta a ser notícia, vamos sacudir a galera! O que já conseguimos apurar até agora: o Grupo Zumbi de Cultura Popular já teve suas atividades iniciadas desde o dia 03 de janeiro; a Capoeira Angola Comunidade, além da avaliação do festival2005, CICA e outras ações, o Pérola Negra e a Associação Cultural Badauê, prometem grandes surpresas para esse ano. Sobre os demais, estamos batendo na porta para ver se estão acordados. Ah! Da Alemanha, nosso onbusman, não deixa passar uma, valeu Moreira! No mais pessoal, vamos editar junto com essa crônica uma série de fotos que por si só, contam um monte de fatos. Na primeira foto, registrada por um "paparazzi" de plantão, em São José dos Campos-SP, está quem vos escreve, acompanhado pela guerreira e esposa Marli, e também por nosso editor e sua esposa Keila, a mandingueira "Italianíssima".

No mais vamos levando a vida, escapando feito gás (projeto 50). Até a próxima!


Bené Zumbi




CAPOEIRA: Momentos na Paraíba - 2005

No jogo de angola



Abertura do CICA: mestre Naldinho



Essência da mandinga: M. Maikon e Cm. Moreira



Camaradagem e confiança, mas de olho aberto, é claro



Quebra, quebra gereba, quebra tudo hoje, amanhã...



Platéia também participa do "jogo"



Mestre Maikon (EUA) falando aos presentes



Mestres Naldinho (PB), Maykon (EUA) e Dinelson (BA)



Capoeira é pra hóme, mininu e mulé





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