quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Capoeira Na Paraíba: Prata na Casa

Prezados blogueiros, o Grupo Zumbi de Cultura Popular, traz uma matéria com o mestre de capoeira, Flaviano Ribeiro da Silva, ou simplesmente MESTRE CHICO!

Um menino, um irmão, um pai, um índio, um negro, um tudo, mestre! No quarto encontro berimbau Viola, o mestre Chico juntamente com o mestre Robson e o professor tota, outro que vem aí na linha de responsabilidades e será o nosso próximo entrevistado.

Segue na íntegra então, a entrevista com o mestre Chico!....

Mestre chico, quarto encontro do berimbau viola. Está dentro das suas expectativas?

MChico. Esse trabalho aqui, que começou na quinta feira, hoje (sexta-05/11/2010), amanhã pela manhã e a tarde (06/11/2010) juntamente com aquelas pessoas que viram e dar um toque final para todo mundo sair satisfeito!

MC. qual a sua avaliação da abertura do evento lá no centro histórico, especificamente lá no ateliê multicultural Elioenai Gomes?

MChico. Foi excelente, porque, a pessoa que a gente convidou apareceu e dizer também que as pessoas que foram lá para contribuir valeram à pena. Eu espero que assim como foi na quinta feira no Nai e aqui no sábado, no Peti de Gurugi e as pessoas que estavam lá para a gente fechar com chave de ouro. Enfatizou o mestre.

Mestre Chico, esse quarto encontro, que corresponde aos quatro anos de fundação do Berimbau viola e dentro desses quatro anos, tem uma grande história sua dentro da capoeira e que avaliação você faria, não da sua juventude como capoeirista, hoje mestre, amigo, irmão, toda essa parte que permeia o mundo da capoeira e como diz a sabedoria do mestre pastinha, que a capoeira é tudo que a boca come, mas essa história que você aprendeu e absorveu e hoje você tenta passar para seu filho, filho de amigo seu, que analise faz de todo esse período que passou da sua juventude e que hoje como mestre de capoeira, o que você traz desse passado?

M.Chico. Rapaz, eu trago muita coisa boa, principalmente quando eu comecei na capoeira, eu fui crescendo,acreditando nas coisas, aprendendo e dizendo também que o que a gente faz tem que gostar, que se não gostara gente não aprende, entendeu! Com muita dificuldade na parte da musica, da cantoria, do jogo, (....) e fui seguindo meu caminho como aluno, como professor, como contramestre, como mestre hoje, agradeço primeiramente a Deus nesse momento que a gente esta fazendo esse trabalho e espero que, como você falou, pra filho, do amigo, da amiga, do amigo que chegou aqui até hoje, o trabalho passa muita gente, não dois não, passa de 50, 100, e incentivando a pessoa o que a gente aprendeu na capoeira, a gente vai aprendendo no decorrer do tempo e dizer também que o que a gente faz, a gente tem que gostar e ensinar para que o pessoal aprendam o que é a Capoeira, fala dita pelo mestre pastinha e outros mestres que estão por aí ensinando essa capoeira. Exemplificou mestre Chico.

Mestre Chico. Como você avalia essa maestria de dois jovens, coordenar um trabalho digno junto a sociedade do conde, de Gurugi, Jacumã e de João Pessoa, que no caso é você e Robson

M.Chico. rapaz , tem que ser (....) cauteloso, porque o povo fala, do mestre novo formado novo na capoeira, mas ser formado novo na capoeira não quer dizer nada não, onde ele que chegar, como eu e o mestre Robson, absorvendo o bom da capoeira, e o pessoal vai tomando conhecimento, vai avaliando, não só o mestre como a comunidade, como esse trabalho feito aqui no Peti, em Jacumã, no conde mesmo e João Pessoa, tem que ter muito (...) tem que trabalhar muito cauteloso e saber o que esta se passando, a segurança que o mestre passa pra gente, os alunos passa e os pais passam principalmente, porque se na capoeira não tiver o aluno, não existe o mestre, não existe o professor, o educador, tem que fazer esse trabalho e que o pessoal goste do que a gente está fazendo, mesmo com dificuldade, porque hoje em dia na capoeira, que quem faz capoeira, como eu disse primeiramente, é que gosta, quem gosta da cultura, não é chegar aqui, bater palmas, achou bonito, fez aquela vitrine e pronto!, Não é bem assim!

Sentenciou Mestre Chico.

MESTRE CHICO, dentro dessa intenção de trabalhar com o social, a sociedade de todas as localidades onde o Berimbau Viola tenta mostrar a importância da capoeira pra essa sociedade, tem tido um retorno positivo?

M. Chico. Rapaz, depois de muitos anos, acredito que o berimbau viola, deu muitas voltas aqui dentro, um trabalho mais aberto, um trabalho que ampliou mais, um trabalho mais seguro, onde a gente pode confiar na pessoa que esteve presente aqui., o instrutor, o monitor, entendeu! – pra mim hoje, sentenciou o mestre Chico “o município do conde foi quando começou a capoeira aqui até nós chegarmos a quinze anos atrás, que hoje, a quatro anos, o berimbau viola, desenvolveu um sistema de resultado, esse trabalho eu bato no peito e tenho orgulho de falar, apesar das muitas dificuldades, é o trabalho que está sendo mais pedido, não só para a comunidade como você falou, mas também as entidades, pede educador para o governo federal, educadores para vários lugares, é esse trabalho, pra mim é muito proveitoso, não posso estar em vários lugares, mas tem os alunos que podem e tem capacidade de absorver o que aprender e de ensinar também, espero que o pessoal que tocam esse trabalho, por tempo indeterminado.

MESTRE CHICO. Você teria um agradecimento, um desabafo desse período e os próximos desafios?

M. Chico. Rapaz, eu tenho uma expectativa que, como eu já tinha feito por mim e o mestre Robson, que vai crescer mais ainda e a minha perspectiva é que a qualidade, a qualidade é a nossa meta, a qualidade do pessoal e absorver mais do que a gente esta passando, entendeu! Gosto muito do que eu faço e o mestre Robson também, e o trabalho é esse, espero que o pessoal goste do que a gente ta passando e as críticas construtivas para que esse trabalho cresça sempre, que a chama não se apague. Finalizou mestre Chico.

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